Muito tem sido falado sobre o “novo normal”. A pandemia transformou profundamente nossos hábitos de cuidar da nossa higiene pessoal e do ambiente, conviver uns com os outros, de trabalhar e se divertir. Já podemos destacar algumas regras e comportamentos que, mesmo depois do fim da pandemia do novo coronavírus, provavelmente permanecerão válidos e relevantes face à nova realidade que iremos viver.
E não poderia ser diferente na questão ambiental. Continue a leitura do artigo e descubra as principais tendências no cuidado com o meio ambiente que devem seguir como práticas comuns mesmo depois de terminada a pandemia.
1. Revisão dos hábitos de consumo
Um dos efeitos nefastos da pandemia foi o fato de que muitos trabalhadores perderam os seus empregos. E muitos outros estão se adaptando à nova realidade, exercendo as suas atividades de casa. As duas situações naturalmente geram menos consumo e, em consequência, menor impacto ambiental.
Contudo, consumir menos vai muito além: trata-se de um verdadeiro questionamento, por parte dos consumidores, sobre a necessidade de ter tantas coisas. A valorização cada vez maior de hábitos mais simples e do consumo consciente significa menos compras e menos geração de lixo e, ainda, mais economia.
2. Menor necessidade de deslocamento
Com tanta gente exercendo o trabalho remoto, suspensão temporária das viagens a turismo e com a variedade cada vez maior de diversão em casa sendo oferecida, há uma grande redução na necessidade de deslocamento, o que significa menos poluição.
Mesmo depois que as viagens estiveram totalmente liberadas e que uma parte das pessoas volte a trabalhar de maneira presencial, a tendência é que haja menos movimentação de pessoas, e ainda assim, em trajetos mais curtos. O benefício para o meio ambiente é enorme: menos queima de combustível e consequentemente ar mais limpo, mesmo nos grandes centros urbanos.
3. Valorização dos espaços naturais
Com a facilidade de disseminação do vírus em ambientes fechados e com muita gente, os espaços abertos, com muito verde e incidência de sol, como os parques e praças, passaram a ser uma opção de lazer muito mais saudável do que os shoppings, por exemplo. Sem contar que, após tantas semanas sem sair, sobretudo em apartamentos, cresce nas pessoas o desejo de passar mais tempo junto à natureza.
4. Mais adeptos do movimento DIY (Do it yourself, ou Faça você mesmo)
Com os contratempos gerados pela necessidade e também a grande crise financeira, muitos passaram a desempenhar por si próprios atividades que antes eram feitas por outras pessoas, desde fazer a faxina na casa até cortar o próprio cabelo. Mesmo passado o período de isolamento social, esses novos hábitos tendem a se fortalecer.
5. Um novo olhar para a produção industrial de animais
Sabe-se que o consumo de animais criados em condições insalubres pode ser fonte de doenças gravíssimas para os seres humanos, inclusive de vírus que causam enfermidades ainda piores que o corona. A tendência é que os países repensem a lógica da produção em larga escala de produtos de origem animal, estabelecendo medidas de precaução e segurança.
6. Maior atenção à responsabilidade socioambiental das empresas
Independente do tamanho da organização, as pessoas estão muito mais atentas às ações das empresas. Antes da pandemia temas como a degradação ambiental gerada pela atividade empresarial, o não envolvimento com o trabalho escravo ou infantil, veiculação de propagandas de cunho racista ou sexista etc., já vinham sendo alvo de críticas dos consumidores.
A tendência no pós-pandemia é que os consumidores estejam ainda mais atentos ao posicionamento das marcas a respeito desses temas. Além disso, também será exigido das empresas maior contribuição à comunidade por meio de ações efetivas, ou seja, que não fiquem apenas no discurso ou que sejam, na verdade, parte da estratégia de marketing adotada pelas empresas.
Faça sua parte!
Essas são algumas das tendências que as empresas e os indivíduos devem continuar adotando no pós-pandemia se desejarem contribuir com a preservação ambiental, fazendo um melhor uso dos recursos naturais.
Entre essas tendências sustentáveis, você já conseguiu identificar alguma delas de modo mais presente na sua rotina em função do novo coronavírus?
Diante de tudo o que estamos vivenciando, mudar é preciso. Então, aproveite este momento de maior reflexão e faça a sua parte, revendo hábitos e a sua contribuição enquanto indivíduo na sociedade!
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