Lógica Assessoria Ambiental Inteligente

Escrito por
25.06.2018

A cada dia que passa as pessoas saem mais da zona rural e migram para a cidade. Essa migração se deu e se dá por conta das condições atuais. Hoje em dia as pessoas dão preferencia aos produtos industrializados, pois são de mais fácil acesso e também por serem mais “baratos”, deixando assim de consumir produtos naturais que derivam da zona rural, não se preocupando dessa forma com a sustentabilidade do planeta.

Com a mudança alimentar e comportamental das pessoas os produtores de menor tamanho perderam mercado e também suas rendas, tendo assim que migrarem para as cidades para poderem conseguir recursos para seu sustento e de sua família. Os produtores independentes não conseguiram competir com as grandes indústrias, seja em relação aos preços, seja em relação aos prazos exigidos pelos grandes revendedores (supermercados, hortifrútis, etc.).

Mais com o passar do tempo e com o novo modo de vida, as pessoas começaram a perceber que não era mais possível viver com saúde nas cidades, mais também não era mais viável voltar à zona rural, fazendo assim que se buscassem meios de se obter a qualidade da vida no campo dentro da cidade. Começaram assim a pensar na sustentabilidade dentro do seu modo de vida e de sua alimentação, como a mesma poderia ser aplicada no seu dia-a-dia sem que modificasse tanto sua rotina ou que modificasse radicalmente seu modo de viver.

Vida Sustentável 

A primeira pergunta que surge é: “Como ter uma vida sustentável na cidade?” Foi através dessa pergunta que começaram a surgir os alimentos orgânicos, onde pessoas que vivem na cidade queriam ter a qualidade alimentar de quem vive no campo, mesmo morando na cidade.

Os alimentos orgânicos são produzidos de forma natural, sem produtos tóxicos para que as pessoas que os consumam consigam sentir o real sabor do alimento e deixem de consumir excessiva quantidade de produtos tóxicos que estão presentes nos produtos industrializados e também nos alimentos “naturais” de produção em massa.

Mais como tudo não são flores, devido à produção em menor quantidade devido à falta de espaço para a mesma, e devido ao cuidado maior e tempo mais longo para a produção, os produtos orgânicos entram no mercado com um preço muito elevado, tornando-o “elitizado”, fazendo com que somente quem tem poder aquisitivo maior possa se beneficiar dessa opção alimentar, não deixando escolha para as pessoas com menor poder aquisitivo, a não ser continuar se alimentando de produtos industrializados sem tanta qualidade.

Sustentabilidade Urbana

Devido ao grande interesse aos produtos naturais, mais em contraponto seu elevado valor agregado, as pessoas começaram a estudar e a procurar meios de se ter uma vida sustentável mesmo morando na cidade, a chamada sustentabilidade urbana, onde se busca opções viáveis, de alimentação e modo de vida, de acordo com os recursos disponíveis no local onde habitam.

Alguns países mais avançados como Japão e China, começaram a usar “espaços” não utilizados, como por exemplo, o telhado de prédios comerciais, para produzir alimentos ou cultivar outras plantas diversas. Lá eles fazem hortas e jardins nos telhados, pois além de aproveitar de forma eficiente o espaço até então inutilizado, eles tentam melhorar a qualidade do ar que é muito ruim, devido ao longo período de exposição à poluição causada pelas grandes indústrias que funcionam por lá. Isso acabou trazendo ideias para o ocidente.

As pessoas em busca de produtos naturais mais com preço mais acessível começaram a fazer e cultivar suas hortas pessoais, faziam suas hortas em seus próprios quintais, para quem mora em casa, ou em jardins planejados, para quem mora em apartamento. Isso se tornou uma alternativa para um estilo de vida sustentável, sem altos custos.

Harmonia com o meio ambiente

Nessa busca de viver com saúde nas cidades as pessoas começaram a repensar seu modo de vida. Como viviam, como se alimentavam, como cuidavam de sua vida e saúde (corpo e mente). Durante essa analise sobre seu modo de viver e agir notou-se que as atitudes das pessoas influenciavam diretamente no meio em que vivam.

As pessoas começaram a entender que sua obsessão por mais tecnologias, mais conforto, mais facilidades no modo de viver, tem seu preço. O preço cobrado foram as mudanças climáticas e ambientais no mundo inteiro, sem falar nas mudanças físicas das pessoas, as mesmas começaram a ficar mais obesas por conta da alimentação e sedentarismo e começaram a apresentar muito mais problemas de saúde.

Para se produzir tudo que se é exigido pela sociedade, as indústrias poluíram e ainda poluem o meio ambiente. Indústrias trabalham 24 horas por dia para dar conta da demanda de produtos, produtos esses que são influenciados pelas mídias (TV, internet, etc.) para que as pessoas sintam necessidade de obter tudo aquilo.

Além de se preocupar com a saúde e sua alimentação as pessoas estão começando a se preocupar também com o meio onde vivem. Estão percebendo que muitas atitudes devem ser tomadas se quiserem ter um futuro mais saudável para nós e para as gerações futuras.

Mudanças essas que estão começando a ser divulgadas e apoiadas, como o uso consciente da água, a preferência em andar em transporte público ou bicicletas para diminuir os poluentes liberados no ar, a separação adequada do lixo para reciclagem, a diminuição de consumo de produtos industrializados para em consequência diminuir o volume de lixo produzido.

Enfim, para se viver com saúde nas cidades e em harmonia com o meio ambiente é preciso ter consciência da forma que está se levando a vida. Pensar mais nas gerações futuras e um pouco menos no agora. O agora está sendo feito para agir e não para pensar, mudanças precisam ser feitas imediatamente para que se tenha um amanhã.

Mudanças essas que devem ser feitas não só pelos que causaram todo esse movimento, ou problema, mais devem ser incentivadas também por aqueles que estão chegando agora, aqueles que terão que lidar com as consequências de nossos atos em seu futuro.

Muito já se ignorou sobre o meio ambiente e a sustentabilidade do planeta, agora é a hora de agirmos para garantir um futuro melhor, mais saudável e sustentável para nossos descendentes.

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